Por unanimidade, assembleia de Professores da UEPG aprova greve, a partir da segunda-feira, 15/05/2023. A decisão confirma indicação do movimento docente nas 7 Universidades Estaduais do Paraná pela reposição da defasagem salarial de 42%, acumulado.
O professor Névio de Campos reforça que o governo, além de anunciar um valor irrisório de 5.79% frente as perdas acumuladas de 42%, se nega a receber as representações sindicais dos docentes das universidades “O motivo imediato dessa greve diz respeito a grande perda salarial que os professores e demais servidores estaduais do poder executivo. Ou seja, ninguém deflagra uma greve sem motivação”, complementa.
“Os professores da UEPG votaram de forma unânime pela greve, ninguém votou contrário. Estão todos convencidos que está na hora de dar um basta na defasagem salarial de 42%. Desde 2016 o governo não dá um centavo para os trabalhadores e essa é a hora da gente se mobilizar e tentar abrir um canal de diálogo com o governo” ressalta o professor Manoel Moabis.
A assembleia elegeu um Comando da Greve Docente na UEPG, que vai encaminhar atividades de paralisação, a partir da segunda-feira. A UEPG é a quarta das sete Universidades Públicas em que os professores aprovam greve no Paraná: a UEL está em greve desde 8/05 e a partir de 15/05, Unioeste, Unespar e UEPG também confirmam paralisação. A UENP também decidiu entrar em greve a partir do dia 15. Na Unicento, a assembleia de pode decidir pela entrada na greve acontece na quarta-feira dia 17.