Em assembleia realizada na tarde de hoje (02/03), os docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram continuar a greve da categoria por tempo indeterminado. A assembleia, que reuniu mais de 400 pessoas, reiterou a pauta de reivindicações, destacando a luta pela retirada em definitivo do projeto de reforma da previdência, além do pagamento imediato do terço de férias e da recusa de participar do Grupo de Trabalho, via decreto do governo, que visa elaborar projeto de autonomia universitária.
Outros pontos também foram objeto de discussão: a retirada imediata da reitoria da UEPG do grupo de trabalho de discussão do projeto de autonomia, conforme aprovado pela Unioeste; indicação da suspensão do calendário universitário da UEPG; moção de apoio de retirada da UENP e UNESPAR do Meta 4; reabertura imediata e melhoria do atendimento aos servidores pelo Sistema de Assistência a Saúde (SAS); ampliação do quadro efetivo de servidores universitários; contratação imediata de servidores já aprovados em concurso público; ampliação do adicional de titulação (ATT), conforme acordado com o governo estadual; comprometimento efetivo do governo com a continuidade do repasse de custeio para as universidades.
Por fim, a assembleia aprovou por unanimidade apoio à criação da CPI do endividamento do estado; e moção de apelo ao aumento do repasse de recursos para a assistência estudantil.
A greve continua nesta terça-feira (03/03), com um ato de entrega da pauta de reivindicação docente para o reitor da UEPG às 9 horas e uma passeata durante a tarde em defesa da previdência do servidor público. A concentração para a passeata será na Igreja dos Polacos às 14 horas.