Em assembléia, realizada na tarde do dia 08, os docentes da UEPG decidiram por fazer uma paralisação no dia 15 de março, data que marca o dia de Luta Nacional contra a Reforma da Previdência.  Na abertura da plenária o auditor fiscal e membro do Fórum em Defesa da Previdência Pública, Luis Rettig, apresentou dados contundentes que revelam a falácia do déficit da Previdência no Brasil. A categoria deve reunir comando de mobilização na próxima segunda-feira, as 17hs na Sede do Sindicato, para definir a agenda do dia e as estratégias para sensibilizar a comunidade universitária quanto aos impactos da reforma.

Para a diretoria do SINDUEPG esse dia de luta nacional agendado para o dia 15, quarta-feira próxima, é de extrema importância e entende também que é preciso massificar o debate sobre a PEC 287/2016 no sentido que ela impacta de forma extremamente perversa todos os setores da sociedade, em especial as pessoas mais carentes. “Estamos integrando um coletivo representado pelo Fórum em Defesa da Previdência Pública no esforço de trazer informações relevantes, com a contribuição de estudiosos do assunto, embasada com dados oficiais, que nos mostram o superávit nas contas do governo no que diz respeito às arrecadações para a Seguridade Social. É preciso discutir com a sociedade sobre esses números que a mídia hegemônica, em consonância com os interesses de grupos econômicos e políticos, omitem da população. Também importante para a classe docente conhecer os impactos desse processo, pois o Estado do Paraná com certeza efetuará a readequação do sistema de  previdência de seus servidores uma vez aprovada essa Contrarreforma no plano federal”, afirma a presidenta do Sinduepg, Rosângela Petuba.

Além da deliberação de Paralisação no dia 15 de março, os docentes também receberam da assessora jurídica do Andes – Regional Sul, Fernanda  Yasue Kinoshita, informações sobre reunião realizada com o Reitor da UEPG, Luciano Vargas, para tratar da ação judicial que prevê o reenquadramento funcional de docentes impedidos de ascender na carreira por estarem em estágio probatório. Tal ação contempla em torno de 70 docentes e o sindicato informará na seqüência os desdobramentos dela decorrentes.

Em relação ao Acordão do TCE, no qual o TIDE é dado como gratificação e não como Regime de Trabalho e, por isso, impede que vários docentes concluam seu processo de aposentadoria (em virtude das perdas salariais que esse entendimento acarretaria nos cálculos das aposentadorias), a advogada informou que aguarda um novo pronunciamento do TCE sobre a questão. Segundo ela, há possibilidades de que esse entendimento seja revisto até o final de abril. Entretanto, aqueles professores que deixaram de receber férias por estarem em licença remuneratória devem informar ao Sindicato para que a Assessoria Jurídica estude possibilidades de recurso para a questão.

      Disponibilizamos na pasta  “Documentos”, deste site, dois arquivos com informações sobre a falácia do déficit da previdência. Faça o download e compartilhe com outras pessoas!