A diretoria da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (SINDUEPG/ANDES-SN) realizou assembleia ontem (11/11), para discutir o corte de verbas estaduais, plano de saúde, entre outros assuntos. O presidente do sindicato, Marcelo Engel Bronosky, iniciou com pauta referente ao corte das verbas de custeio destinadas às instituições de ensino superior do Paraná, efetuado pelo governo do estado nos últimos dias.
Após a contextualização do assunto no âmbito regional, a diretoria do sindicato manifestou repúdio por tal ato, visto que toda a comunidade universitária será afetada pelo corte orçamentário. A professora Gisele Masson, primeira secretária do SINDUEPG, afirmou que é preciso que os professores e a comunidade acadêmica se mobilizem para fomentar debate sobre esta questão.
Em consenso com os membros sindicalizados, o SINDUEPG decidiu que fará um manifesto para apontar à comunidade acadêmica os riscos que incidem sobre a universidade com a redução das verbas estaduais para o próximo ano. Para isso, o sindicato buscará construir cenário de mobilização, envolvendo acadêmicos e professores, promovendo plenárias sobre a crise das IES, além de organizar um espaço (fórum) de denuncias e reclamações para que professores possam contar os problemas por que passam na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Por hora, não será efetuado indicativo de greve por parte dos docentes, mas o risco do ano letivo 2015 não começar deve ser considerado, salvo mudança na programação das atividades.
Outro ponto debatido foi a disponibilidade de um convênio de saúde para associados do SINDUEPG, para além do SAS. Este plano, que está em discussão com a administração da UEPG, será vinculado ao UNIMED. Questão está no desconto em folha e como isto pode ser viabilizado.
“O SINDUEPG entende que a valorização da saúde do docente se dá a partir do investimento e uso da saúde pública, porém, é necessário possibilitar opções de escolha para os associados, visto que alguns deles pagam planos de saúde de forma particular”, afirma o presidente do sindicato, Marcelo Engel Bronosky.