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A importância das Universidades Estaduais no Paraná

05/07/2013 às 12:12

Historicamente, o Paraná podia se orgulhar de ser um estado onde o Ensino Superior era algo considerado com importante para seu desenvolvimento econômico. Exemplo disso, foi a criação e manutenção (até aqui) das sete Instituições de Ensino Superior (IES) que hoje existem no sistema estadual. Agora, a tentativa do atual governo, é de credenciar às IES a culpa pelos gastos com a folha de pagamento de todo funcionalismo público. A estratégia parece desconsiderar o papel fundamental que estas instituições ocupam na construção de um Estado comprometido com a educação superior.

Neste cenário, é relevante dizer que o dinheiro colocado nestas Instituições não é gasto e sim investimento. E para além de uma frase de efeito, esta compreensão busca dizer que se o Paraná hoje é uma das maiores economias do Brasil isso se deve em parte ao trabalho realizado dentro destas instituições.

Além disso, estas Universidades realizam vários projetos que ajudam o governo do estado a manter ou mesmo ampliar o atendimento à sociedade. São programas como Universidade Sem Fronteiras, assistência médica em Hospitais Universitários, tratamentos odontológicos, projetos de fortalecimento de empreendimentos solidários entre tantos outros.

Somente pela realização destes projetos já seria possível dizer que estas Universidades não são um peso e sim um apoio para a gestão do Estado, mas além disso, as Instituições Estaduais geram conhecimento científico e formam profissionais qualificados para atuarem em qualquer atividade.

Mas parece que isso tudo não tem sido reconhecido pela atual gestão, além de colocar as Instituições de Ensino Superior como “vilãs do orçamento” (como o próprio secretário Reinold Stephanes disse em entrevista há cerca de um mês) outras tentativas de dificultar o trabalho nestas instituições estão em curso: tivemos a majoração de 1% na contribuição previdenciária para todos os servidores, a inclusão das Universidades na chamada meta 4 (medida que limita a autonomia de gestão das Universidades) e vejam só: até mesmo em parcelamento de reposição salarial foi cogitada pela equipe do governo.

Diante destas situações a questão que se coloca é: até quando as Universidades vão ser encaradas como vilãs?. Para reverter esta compreensão somente com professores mobilizados, que defendam suas atividades como algo importante para a construção de um Estado melhor.