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Representantes dos sindicatos levam reivindicações para secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

24/02/2011 às 02:12

Os representantes das sessões sindicais do Andes - SN (SESDUEM, SINDUEPG, ADUNICENTRO, ADUNIOESTE) estiveram reunidos no dia 21 de fevereiro com o secretário da SETI, professor Alípio Santos Leal Neto, em Curitiba.

O principal tema que permeou a audiência foi a valorização salarial e de carreira. As propostas visam melhoria no salário por meio da revisão da carreira. "Então nós vamos analisar com tempo a proposta de vocês, vamos nos debruçar, com os reitores naturalmente, para expormos todas as questões aqui. Podemos aproveitar os estudos que vocês realizaram já, pra embasar nossa discussão", declarou o secretário.

Apesar de demonstrar diversas vezes durante a reunião que o orçamento do ano está apertado, o secretário prometeu a contratação de 178 novos professores. O secretário deixou clara ainda a preocupação com a revisão salarial e da carreira em cima da Data-base. "Na semana passada estive com o ministro Haddad colocando questões orçamentárias. Ele disse que pode ajudar dentro dos programas do governo federal."

Cargos comissionados

O secretário criticou a atitude do ex-governador do Estado ao criar cargos em comissão comprometendo um orçamento que não existe. "Agora um fato é real: não se cria cargo, não se cria vantagem sem lei. Tanto que essa gratificação, essa turbinada que eles deram nos cargos no período do Pessuti foram atos que foram revogados, porque é absolutamente ilegal.".

Ao ser informado que a tabela dos salários eram maiores do que as universidades paulistas, o secretário, que está reformulando o planejamento deste ano ficou impressionado. "Nós não temos cacife pra isso. Lógico, nós vamos analisar isso, até porque não tem cabimento isso."

Universidades Sem Fronteiras

"A extensão tem que funcionar, com ou sem o Universidades Sem Froneiras. Ele é um programa de financiamento, o maior que já tivemos, mas a extensão deve funcionar com ou sem ele. O Universidade Sem Fronteiras é um projeto do Estado, está consolidado por lei. Não vai acabar"

Consolidado por lei o programa Universidade Sem Fronteiras não vai acabar. A dificuldade desse ano, segundo o secretário, é que a quantidade de recursos disponíveis é muito menor que no ano passado. Ano passado foram investidos mais de R$ 20 milhões nesse programa. Esse ano a previsão era de R$ 10 milhões. Desses 10 milhões 50% viria do Fundo do Paraná e 50% do orçamento da Seti. “O problema é que esqueceram de colocar no orçamento da Seti os R$ 5 milhões, ou seja, estão disponíveis R$ 5 milhões para investir no programa Universidade Sem Fronteiras esse ano”, explica Alípio Leal. O programa continua, embora com uma redução orçamentária, "nós vamos ver o que é possível ser feito", declarou o professor que informou ainda que os editais devem sair em maio.

Novo encontro

O secretário firmou compromisso com o Fórum em realizar novo encontro, na Seti, com os sindicatos representando os doentes, pra debater uma pauta cujo o ponto principal é a discussão salarial e a base desta discussão são três propostas de refomulação da carreira, que foram apresentadas pelas entidades e já está na mão do secretário.