A paralisação das atividades docentes marcada para esta terça-feira, 22, reuniu 80% de adesão dos professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) nos campi de Uvaranas e Centro, é o que estima o Sindicato dos Docentes da UEPG (Sinduepg). No período da manhã houve panfletagem nas entradas dos campi e também conversa com professores e estudantes, para explicar a situação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS).
Para a diretora do Sinduepg, professora Dilma Heloisa Santos, a paralisação teve um bom resultado no período da manhã. “Conversamos com vários professores e o ato foi muito bem sucedido. A maioria dos professores disseram que iriam aderir à paralisação. Tivemos o apoio dos alunos e funcionários à nossa mobilização”, afirma.
Além das atividades em Ponta Grossa, o sindicato participa também de ato em Curitiba com representantes das outras seis universidades estaduais (UEM, UEL, UENP, Unespar, Unicentro, Unioeste). O diretor do Sinduepg, professor Almir Nabozny, representa os docentes da UEPG no ato em Curitiba. Segundo Nabozny, a agenda de atividades prevê uma reunião com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, professor Aldo Bona, ainda no período da manhã e uma conversa com os deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). “Após a intervenção na SETI, os docentes devem seguir para a Alep, onde farão a entraga de uma carta para cada deputado pedindo a aprovação mais breve possível do nosso plano de carreira”, finaliza.
No período da tarde o Sinduepg realiza um painel temático sobre a Política Docente, que prevê as regras gerais de trabalho dos professores da universidade. Ao fim do dia, nova panfletagem nas entradas dos campi da UEPG.
Motivo da paralisação
A paralisação das atividades docentes foi aprovada em assembleia geral realizada na última quarta-feira, 16. A proposta foi aprovada por unanimidade. O ato é unificado com todas as seções sindicais do estado, com o objetivo de cobrar do governo do estado a aprovação do Plano de Carreiras. O documento, que está parado na Casa Civil, é uma forma de garantir a recomposição salarial dos docentes universitários que já acumula defasagem na casa dos 42%.