Todos os 20 pedidos de inclusão em Regime de Dedicação Exclusiva (Tide) para professores colaboradores solicitados a partir do final de abril estão parados aguardando encaminhamento para Conselho de Administração (CA), sem perspectiva de serem concedidos. A decisão da administração da UEPG é resultado da política de contingenciamento financeiro aplicada pelo governo Beto Richa (PSDB) que limita gastos, mesmo salariais. Por consequência, tal postura, inviabiliza conjunto de projetos extensão e ações realizados pelos professores colaboradores, além de questionar a autonomia da Universidade. “Muitos destes professores precisam do Tide para se manterem na cidade. Vieram de fora para iniciar uma carreira aqui. Sem este recurso, devem ir embora prejudicando a Universidade”, avalia Marcelo Bronosky, presidente do Sinduepg. O argumento usado para justificar a não tramitação dos processos de Tide causa estranhamento, uma vez que o número de professores colaboradores não difere muito da do ano ano passado. “O crescimento na Folha de Pagamento é pequeno, se ocorreu, diante da importância do trabalho realizado pelos professores colaboradores”, pondera Marcelo. A Universidade tem atualmente 219 professores colaboradores, sendo que destes, apenas 25 estão enquadrados em regime de Tide. Segundo informações da Administração, esse tema será discutido na reunião do CA, agendada para o próximo dia 30 de maio, 8h, Sala dos Conselhos.