Pró-reitora fala sobre pesquisa na UEPG
28/08/2015 às 10:12
A Pró-reitora de Pesquisa e Pós Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em entrevista ao jornalista Cléber Moletta falou sobre o orçamento o financiamento da pós-graduação na instituição e os recentes cortes feitos pela Capes. Confira:
- Quanto ao PROAP/CAPES, existe previsão de quando esse dinheiro chega?
Os recursos para a UEPG já estão empenhados aguardando a liberação financeira.
- Como será feita a divisão do valor entre os programas? A proporção repassada para cada programa segue a mesma do ano passado ou o corte vai gerar uma redistribuição dos valores?
Os recursos para cada Programa já são definidos pela CAPES. Existe uma fórmula para o cálculo do valor destinado a cada Programa. Serão destinados 25% dos valores previamente programados para cada Programa, sendo que o corte pela CAPES não vai gerar uma nova redistribuição dos valores.
- Algumas Universidades protestaram e não assinaram com a CAPES, como forma de pressionar o governo a rever o corte. A UEPG pretende fazer algo nesse sentido?
A UEPG entende que não assinar neste momento traria um prejuízo ainda maior para os Programas. Estamos tomando todas as providências para que os recursos financeiros sejam repassados o mais rápido possível.
- A respeito do PROAP/UEPG. Pelo regulamento, o valor repassado aos programas é de 50 e 75%, para os que contam com mestrado e doutorado, respectivamente. Isso de acordo com a situação financeira da instituição. Essa proporcionalidade será mantida esse ano?
Em primeiro lugar, devemos destacar que a UEPG é a única universidade no Paraná, e uma das poucas no Brasil, que tem um Programa especial (PROAP/UEPG) para os Programas de Pós-Graduação Strico-sensu. Estamos neste momento liberando 50%dos valores programados para cada curso, sem considerar o Corte efetuado pela CAPES.
- Qual o montante de dinheiro que a universidade dispõe para o PROAP/UEPG? Houve redução em relação ao ano passado?
Neste ano serão liberados inicialmente R$ 300.000,00 para apoio aos Programas (PROAP/UEPG).
- De modo geral, há uma preocupação entre os coordenadores. Principalmente no que se refere ao pagamento de despesas com bancas e aquisição de materiais essenciais às pesquisas. Que medidas a Pró-reitoria está tomando para que os programas tenham condições financeiras de realizar as suas atividades?
Entendemos as preocupações dos Programas e estamos trabalhando junto a PROAD e a Reitoria para que estas dificuldades sejam minimizadas. Inclusive já conseguimos a liberação efetiva de R$ 300.000.00 (PROAP/UEPG) e mais R$ 100.000,00 para manutenção e apoio ao C-Labmu, que apóia diretamente os alunos de pós-graduação, Iniciação Cientifica e Pesquisadores da UEPG, demonstrando o compromisso da administração com a Pesquisa e Pós-Graduação em nossa universidade. Inclusive, a UEPG conjuntamente com a UEM foram as únicas Universidades Estaduais no Brasil que receberem os recursos para o Programa Pró-Equipamentos neste ano de 2015 (R$ 703.000,00), pois apesar da CAPES ter feito um corte de 100% nos Recursos de Capital para os Programas de Pós-Graduação, a UEPG sendo a primeira a a fazer relatório e prestação de contas do ano anterior, recebeu o repasse dos recursos referentes este Programa, antes da CAPES definir o corte.