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Seti deixa de fora discussão sobre Paranaprevidência, SAS e insiste em decreto sobre autonomia

26/02/2015 às 09:12

Na manhã de ontem (25/02), em Curitiba, representantes dos sindicatos das IEE’s se reuniram com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, João Carlos Gomes, e assessores. Gomes informou sobre as deliberações do encontro realizado na terça-feira (24/02) entre ele, os reitores das IEE’s, o governador Beto Richa (PSDB) e o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa. No encontro, o secretário renovou as promessas do governo quanto ao terço de férias em março (parcela única), retirada da proposta de inclusão das universidades da Meta 4 (exceto para UNESPAR e UENP), além do anúncio da liberação de uma parte do total de recursos para custeio às IEE's e a instalação da comissão para discutir o Projeto de Autonomia financeira das universidades.

O encontro não avançou em outras pautas de reivindicações das categorias, como a retirada da proposta da reforma da previdência e a retomada do atendimento do Sistema de Assistência à Saúde em Ponta Grossa.

O Comando de Greve da UEPG avalia que a comissão que vai estudar a implantação da autonomia universitária não contempla o debate e favorece a posição do governo sobre o assunto. “Temos somente duas vozes para representar os professores, estudantes e agentes, enquanto o governo tem sete reitores e dois secretários. Nós acreditamos que a comunidade universitária não está sendo democraticamente representada”, explica o presidente do SINDUEPG, Marcelo Bronosky.

Marcelo lembra que se o projeto de autonomia seguir a proposta construída pela Seti, as universidades terão grande prejuízo. “Corremos o sério risco de perder investimentos nas universidades e isso pode significar o início de um processo de terceirização sem precedente nos serviços prestados pelas IEE's” comenta.

Quanto à questão da previdência dos servidores públicos, Marcelo explica que qualquer mudança no Paranaprevidência por este governo não atende aos interesses dos servidores. “Não se negocia diminuição de direitos. Na atual conjuntura, quem vai perder certamente é o servidor público do Paraná” conclui.