Campus central da UEPG segue sem ambulatório

02/09/2015 às 10:12

Ano após ano as cobranças e promessas de construção de um ambulatório no Campus Central da UEPG se repetem. Casos de pessoas que precisaram de atendimento e tiveram que esperar por socorro de externo se acumulam. O último ocorrido foi há menos de dois meses, quando uma funcionária de 60 anos passou mal e teve que ser hospitalizada depois de ser desacatada por um jovem na fila do Restaurante Universitário (RU).

Em outubro do ano passado, em reunião na sede do SINDUEPG, a vice-reitora Gisele Quimelli se comprometeu com a entrega de um ambulatório no Campus Central até o final do primeiro semestre de 2015. Mas até agora, segundo informações enviadas pela assessoria da UEPG, o futuro ambulatório se encontra na fase de “elaboração dos projetos de engenharia e financeiro para a efetivação do espaço físico do novo ambulatório”. A assessoria não informou o prazo final para entrega da obra.

A estudante do primeiro ano de Administração, Natália Ribeiro, relata que logo depois da volta às aulas, em julho, teve uma queda de pressão dentro da sala de aula e precisou ser acompanhada por um colega até o departamento para pedir ajuda. “Lá me disseram que só poderiam me oferecer um copo de água, nenhum medicamento, já que eles não podem se responsabilizar pela segunda tarefa. É claro que um ambulatório não impede que a gente passe mal, mas ajuda a resolver ou encaminhar a situação. No centro não há esse tipo de socorro”, conta.

No Campus Uvaranas, em frente ao bloco M, o ambulatório presta atendimento a servidores e estudantes. São oferecidas consultas e medicação via oral. Em média, dez pessoas recebem atendimento diariamente.

Serviço:

Horário de atendimento do ambulatório, das 8h às 17h (com intervalo de almoço das 12 às 13h30).

Atendimento médico nas terças e quintas-feiras (10 consultas) com agendamento prévio.