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Conselho Universitário estende calendário da UEPG até fevereiro

10/11/2016 às 12:11

      Com o anfiteatro do Observatório Astronômico lotado, aconteceu na manhã de quarta-feira, 09 de novembro, reunião extraordinária do Conselho Universitário (COU). A presidenta do SINDUEPG, Rosangela Petuba, na condição de representante do movimento que protocolou solicitação para a convocação do conselho, no dia 14 de outubro, falou sobre a suspensão da greve e a urgência em suspensão retroativa do calendário universitário.

         No debate destacou-se a importância do movimento para a cultura da greve diante da comunidade acadêmica. Foram falas que defenderam, para além das reivindicações pontuais com o governo, a importância de reconhecimento dos espaços e instituições que defendem e lutam por direitos trabalhistas e qualidade no ensino superior no país.

        A votação da primeira proposta encaminhada para mesa apontou pela não suspensão retroativa do calendário e na sequência foram discutidas as propostas da portaria elaborada pela Pró-Reitoria de Graduação, apresentada e levada para discussão do Conselho. No processo de discussão e elaboração da portaria os principais pontos de debate foram o direito dos estudantes à reposição integral dos conteúdos bem como aos processos avaliativos perdidos durante a paralisação da Universidade e a possibilidade de recorrerem às Instâncias Superiores da UEPG em caso de se sentirem lesados quanto a esses direitos, itens que foram incorporados na minuta. 

      Após as decisões do Conselho, o calendário não foi suspenso, mas estendido. Assim, as aulas do ano letivo de 2016 se encerrarão em 18 de fevereiro de 2017, com recesso entre os dias 22 de dezembro de 2016 e 31 de janeiro de 2017. Segundo a presidenta do Sindicato “Essa não era a posição que defendíamos. A demora na convocação do COU tornou mais difícil o processo de construção da Greve e gerou problemas para a comunidade universitária que poderiam ter sido evitados. Por isso defendíamos a suspensão retroativa do Calendário”, avalia Petuba.