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Professores da UEPG pedem volta ao trabalho de servidores liberados ao Governo do Estado

06/09/2015 às 08:12

Depois do "Massacre de 29 de abril", onde cerca de 5 mil policiais executaram operação de guerra contra 20 mil trabalhadores que participaram da manifestação em Curitiba, os professores da UEPG aprovaram, em assembleia geral, uma cobrança pública para que todos os servidores que integram o governo Carlos Alberto Richa (PSDB e aliados) reassumam suas funções na universidade.
 
"Um servidor público digno de sua função não pode compactuar e ser conivente com um governo que usa bombas de gás, spray de pimenta, balas de borracha e helicóptero, tudo pago com dinheiro do contribuinte, para agredir milhares de trabalhadores em uma praça pública", explica o documento aprovado na assembleia docente da UEPG.
 
O Sindicato dos Professores da UEPG (Sinduepg/ANDES) vai formalizar a cobrança pelo imediato retorno de todos servidores da Universidade que atuam em diversos setores, como cargos comissionados ou possuem funções gratificadas, para que reassumam seus compromissos na UEPG. "Silenciar diante deste absurdo seria aceitar que servidores, que trabalham para este governo, compactuem com agressões físicas e morais aos próprios colegas", conclui o documento, aprovado por unanimidade em assembleia geral dos professores da UEPG.