Telefone
42.99867-9943

E-mail sinduepg@sinduepg.com.br

Professores foram à ALEP apresentar arrocho salarial nas Universidades

11/04/2023 às 19:13

Professores das sete universidades estaduais do Paraná (UEL, UEM, UEPG, Unioeste, Unicentro, Unespar e UENP) em protesto ao descaso do atual governo (Ratinho JR - PSD) com defasagem salarial que atinge 42% desde 2016. O Governo do Estado divulgou que deve enviar projeto à assembleia legislativa, em julho, para repor cerca de 5%, a ser pago apenas no final de agosto.

Um grupo de professores foi conversar com deputados da situação e oposição, explicar a real situação vivenciada nas instituições de ensino superior público, enquanto as entidades sindicais docentes realizaram diversas atividades de mobilização nas cidades-sede das Universidades.

A professora Cíntia Xavier representou o Sinduepg/Andes na comitiva que conversou com deputados e diversas lideranças. “Já tem proposições para melhorar esse índice de 5,79%, mas estamos também acertando um avanço na negociação para melhorar o adicional de titulação. Acreditamos que foi interessante e importante o movimento feito em Curitiba. Agora, os próximos passos são continuar as negociações para ver como melhorar o índice que deve vir agora no começo de maio para a assembleia legislativa e também rever a recomposição a partir dos adicionais de titulação”, avalia a professora.

O professor Edmilson Aparecido da Silva, vice-presidente do ANDES/SN Regional Sul, também participou da conversa com os parlamentares estaduais e avalia como uma pauta positiva a ação. “De manhã fizemos uma visita aos gabinetes e para aqueles deputados e deputadas que nos receberam, tanto de oposição quanto de situação, nós explicamos a nossa condição, a nossa dificuldade em estar aguentando uma perda acumulada de 42% e que a proposta de 5,79% foi rechaçada”, relata o professor.

Durante as conversas com os deputados e deputadas, os docentes garantiram o compromisso dos parlamentares para a data-base acontecer no mês de maio e que garanta no mínimo a inflação dos últimos doze meses. “Há uma boa perspectiva e saímos motivados, mas já temos agenda na semana que vem. Pedimos uma agenda com a Casa Civil e também temos agenda uma com a Apiesp, órgão que congrega todos reitores das nossas Instituições de Ensino Superior paranaenses”, complementa o professor Edmilson.

A paralisação de advertência, realizada nesta Terça, 11/04, é a segunda atividade em 2023. Em 15 de março, professores de todas as universidades também paralisaram as atividades e, a partir de agora, caso não se constate boa vontade e disposição ao diálogo pelo governo estadual, as entidades sindicais devem indicar a construção de paralisações mais longas, como aprovou a assembleia docente realizada por professores da UEL, nesta terça, que já aprovou indicativo de greve a partir de início de maio.