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Professores paralisam dia 16 de abril contra Reforma do Paraná Previdência

14/04/2015 às 08:12

Em assembleia geral extraordinária realizada nesta terça-feira, 14 de abril, os docentes aprovaram paralisar as atividades no próximo dia 16 de abril, quinta-feira, como forma de advertir o Governo do Estado e os deputados quanto ao projeto de lei (PL 252/2015) de Reforma da Previdência, protocolado semana passada na ALEP – Assembleia Legislativa.

Durante a assembleia foi avaliado que, em diversos pontos da proposta do governo, há ataques aos direitos dos servidores, dentre eles a proposta de segregação de 33 mil servidores, reduzindo de 57 para 29 anos a solvência do Fundo Previdenciário. Outro aspecto rejeitado pelos docentes, diz respeito à proposta de discutir a Previdência Complementar. Por fim, os docentes reivindicam auditoria completa no Paraná Previdência. “Dessa maneira, a paralisação é necessária como forma de pressionar o governo e os deputados em abrir diálogo com a categoria, a fim de respeitar as reivindicações da categoria”, afirma Marcelo Bronosky, presidente do Sinduepg.

Cabe ressaltar que os deputados aprovaram nesta terça-feira regime de urgência ao PL 252/2015, o que compromete as discussões a respeito desse tema, inviabilizando o aprofundamento do debate. Essa nova proposta foi apresentada na Assembleia Legislativa do Paraná no dia 07 de abril e a expectativa do governo é aprovar a PL até o final do mês de maio.

Mobilizações

Os docentes aprovaram, também, a necessidade de realização de atividades de conscientização quanto aos impactos do PL no Regime Previdenciário dos servidores públicos, como painéis e debates com a comunidade universitária, nos diferentes espaços de trabalho, ao longo da quinta-feira.

Outro ponto importante foi a decisão dos docentes em participar do ato público contra o Projeto de Lei que prevê a terceirização do trabalho, o qual irá acontecer no Terminal Central, a partir das 17 horas. A professora Gisele Masson destacou que “há a necessidade de envolvimento dos docentes nessa luta, considerando que poderá haver um profundo impacto nos processos de trabalho que prejudicarão os trabalhadores de modo geral”, conclui.